sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Remédios e contracheques da SMS encontrados em lixão.


Quem viu não acreditou! No amontoado onde quase tudo não foi incinerado. Eram vários medicamentos e contracheques que foram jogados e encontrados no lixão da antiga fábrica de asfalto, localizada próxima à entrada de Coroatá. Tudo estava ali a vista de todos, no entanto, nenhuma autoridade até o presente momento se manisfestou sobre o caso que foi veiculado, mostrado pela TV Cidade, pois a denúncia anônima, agora requer mais atenção por parte do MPE local.

São medicamentos de uso humano, mas que ainda estão em condições próprias para o consumo, conforme provam as datas de validade impressas em seus cartuchos e embalagens. Contudo, fica comprovado que o despedrdício é inevitável quando se trata do dinheiro enviado pelo Governo Federal que vem para tratar a saúde pública do povo de Coroatá. À prova de tudo isso, é que a população fica ao deus-dará e agonizando nas filas às portas do Hospital HCC e dos Postos de Saúde do Município, que estão praticamente desprovidos de todo aparato e atendimento médico.

Pelo visto, a natureza dos crimes cometidos pelos atuais gestores municipais, mais uma vez vai ficar impune. Logo aqui nada acontece contra atos dessa estirpe quando praticados pelo Prefeito de Coroatá e seus asseclas. A poluição do meio ambiente e o risco de morte das pessoas em reaproveitarem tais medicamentos sem a devida orientação médica já são crimes suficientes para se abrir inquérito policial.

CONTRACHEQUES E A QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO

Aliado a tudo isso, leva-nos a crer que os contracheques encontrados juntos com os medicamentos são pertencentes aos servidores municipais ligados àquela Secretaria. Somente uma investigação profunda poderá identificar quem mandou dar fim naqueles documentos. A violação do direito de privacidade dos servidores pelo vazamento das informações que constam nos contracheques, vão desde a contratação de empréstimos bancários e a quebra do próprio sigilo bancário, cujos direitos são previstos e assegurados pela Constituição Federal.

Enfim, mais uma vez, o MPE local tem em mãos um prato cheio, montado e servido a frio pelos mestres da corrupção ativa e passiva para ser desbaratado, e que ao mesmo tempo deita e rola dentro dos porões da Prefeitura de Coroatá. Pois, quem mandou fazer o crime, sabia o que estava fazendo. Contudo, quem ateou fogo nas provas quis deixar vestígios propositalmente, para mostrar a sociedade de Coroatá, que não estava praticando tal crime, também insatisfeito. O MPE só não investiga o caso, se não quiser! Portanto, cabe a sociedade cobrar, agora dos Representantes Ministeriais para se saber os nomes de quem mandou fazer a prática criminosa dolosa e o executor do ato criminoso.

Do blog do Idalgo.