domingo, 22 de março de 2009




Estamos vivendo um tempo confuso, a população está calada e os ecos de violência aumentam a todo instante.

Como na música de Bandeira Tribuzi, que diz que à noite se ouve os tambores do congo, queremos que a nossa voz também seja ouvida, mesmo no silêncio das ruas do centro histórico, gemendo e cantando dores e saudades, clamamos por voz.

Não a voz da violência, não a voz do terror e sim, a voz da esperança.

Não queremos ser expectadores de movimento algum, não estamos emprestando nosso nome a movimento nenhum. Só queremos o direito de ficarmos calados. Calados, porque há dois anos atrás alguém nos surrupiou direitos, sangrou nossa alma e calou nossa voz.

E agora querem que gritemos? querem nossa voz? querem nossa vida?

Não! Não senhor governador, nossa alma já se dissipou há muito tempo. Agora só queremos recomeçar. Só queremos ter esperança de novo. Queremos o novo tempo agora. Queremos o antigo que agora é mais novo que nunca.

Só queremos paz de novo…

DESABAFO DE UMA PROFESSORA, que apanhou da polícia do governador Jackson Lago.

"COMO NO MARANHÃO, ASSIM TAMBÉM EM COROATÁ, OS PROFESSORES QUEREM TER ESPERANÇA, QUEREM UM NOVO TEMPO, QUEREM A PAZ DE NOVO..."